domingo, 5 de setembro de 2010

O tradicional Finca Flichman

Já faz algum tempo que me deparo com este vinho. Já havia bebido algumas vezes, mas ainda não tinha parado para analisar ele com mais precisão para poder escrever aqui no blog.
O vinho de hoje é da bodega que leva o mesmo nome, Finca Flichman. Uma vinícula centenária, localizada na região de Mendoza na Argentina e uma das mais tradicionais para os próprios argentinos, que são grandes defensores da marca. Embora hoje ela pertença a um grupo português (Grupo Sogrape), a vinícula mantém suas raízes, em todos os sentidos, em solos hermanos.

Desta vez, bebi o Finca Flichman Roble Merlot 2008. Um vinho jovem e mais simples. É um vinho da faixa inicial da vinícula e um preço bem acessível (por vota dos R$ 25,00 no varejo).
O vinho não possui grandes entregas. A história dele, o rótulo, o charme de Mendoza e os irmãos mais interessantes (como o vinho "Mistério") chamam mais a atenção do que a qualidade em si da bebida. O sabor não é ruim, pelo contrário. É possível perceber facilmente os taninos frutos do barril de carvalho, o que dá um gosto um pouco mais amaderado do que eu gosto. Além disto, precisei deixar a taça "respirar" uns 20 minutos, pois a acidez inicial estava muito alta. Mesmo assim, é um vinho bom, principalmente considerando o preço, no qual não podemos exigir uma grande experiência.
Embora nós brasileiros tenhamos algumas implicâncias com nossos irmãos de fronteira, é preciso reconhecer que a Argentina cada vez mais vem se destacando na produção de vinhos e a Finca Flichman não pode ficar fora da uma rota história de experiências muy interessantes!

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