quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Oroya, um vinho feito pra sushi!


Não foi a primeira vez que tomei este vinho, mas será a primeira vez que vou escrever dele aqui no blog. O nome é Oroya. Com este nome e com este rótulo, entendi logo que o vinho é feito para culinária japonesa e logo imaginei que o vinho provém desta região.
Mas não se engane! O vinho é Argentino, feito pela vinícula Freixenet!
Um vinho desenvolvido, de fato, especialmente para harmonizar com comidas japonesas, em especial o sushi. Tem uma cor amarelada bem brilhante e um aroma bem frutado com fundo floral. No gosto, levemente ácido, em uma medida bem equilibrada. Deve ser tomado gelado e por isso tem um frescor interessante e de boa permanência na boca. A harmonização com sushis realmente foi bem apropriada, que manteve cada qual com seu gosto.
É um vinho branco, que não passa por nenhum envelecimento no barril e é composto pelas uvas Torrontés e Pinot Noir, de quem herda as características de alta qualidade aromática e o corpo firme.
O preço também é interessante. Tomei em um restaurante em Curitiba por R$ 25,00 a garrafa de 500ml.
Se a pedida for sushi, não esqueça de convidar o Oroya para a mesa.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Lapostolle Cuvee Alexandre entre nós!

Eu já havia tomado alguns vinhos Lapostolle. Uma vinícula que me foi apresentada por um grande amigo meu, também conhecedor de vinhos, o Rafael. Na última viagem minha, trouxe na mala um vinho deles de um escalão mais alto, da linha Cuvee Alexandre, Syrah, 2007.
Este vinho é de valor mais alto no Brasil, por volta das R$ 110,00, e por isto precisaria impressionar. Aliás, é importante saber o preço de um vinho para poder definir se ele é bom ou não. Muitas vezes um vinho me agrada, mas o que define se vale a pena ou não é o seu preço. Pode ser bom, mas não valer o preço.
Voltando para o Lapostolle... Resolvi abrir em uma janta mais especial. Já na taça, demonstrou uma cor bem intensa e um aroma extremamente agradável. No sabor foi fantástico! Vinhos de mais qualidade são facilmente percebidos porque o seu sabor é longo na boca e vai sofrendo pequenas alterações enquanto vamos ingerindo. É possível perceber diversos sabores e experiências diferentes. E nisto, este vinho foi muito assertivo. Não é à toa que ele já ganhou diversos prêmios de reconhecimento. Prêmios estes não tão comuns para vinhos do Novo Mundo (neste caso, do Chile).
Mais um vinho memorável! Se puder, coloque este Alexandre para estar na mesa com você!


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Garota eu vou para a Califórnia... com Trinchero!


Já fazia algum tempo que eu estava curioso para provar algum vinho californiano. Havia trazido de uma viagem uma garrafa do Trinchero Family, Syrah, safra 2006.
Os Estados Unidos são famosos por produzir muitas coisas de alta qualidade e inovação. Mas no vinho, foi um pouco diferente. O vinho é bom, mas está longe de ser uma ótima opção. Pelo menos para mim.
Na cor, um tom rubi um pouco mais fechado do que o normal para um Syrah. No nariz, o vinho não tem tanta entrega e já sinaliza que será um vinho com álcool elevado. No sabor, apresenta um bom equilíbrio de acidez e taninos. Mas o seu sabor é mais curto e sem grandes surpresas. Tomei ele sozinho, sem harmonizar com comida. Acredito que irá combinar bem com carnes um pouco mais leves (grelhadas).
Por ter comprado em viagem, acabei não gravando o preço que paguei. Mas já vi por aqui algo em torno de R$ 50,00. Se for isto mesmo, acho alto. Tem outros vinhos melhores por este preço.
Mas no embalo de Lulu Santos, vá à Califórnia, pelo menos aos vinhos de lá!