terça-feira, 7 de setembro de 2010

NQN Malma e Alamos

Noite véspera de feriado combina com...? Vinhos! Um risoto bacana, acompanhado da minha irmã e meu cunhado, vamos aos vinhos!

Enquanto preparava o prato, abrimos um NQN Malma Malbec Reserva 2006. Logo ao abrir a garrafa notamos a cor escura, densa, mostrando que provaríamos um vinho robusto. Já faz tempo que aprecio os vinhos desta bodega (a NQN), que fica localizada na região da Patagônia, na Argentina. Nos primeiros goles, sentimos a presença forte dos taninos e um tom um pouco elevado da acidez. Resolvemos deixar o vinho respirar um pouco, cerca de 30 minutos, e voltamos a degustar. Melhorou! O vinho havia "aberto" e foi possível perceber mais o seu gosto. Mesmo assim, ainda era possível perceber que se tratava de um vinho estilo mais "forte" e que era necessário maior concentração para poder definir. Após o consumo li no contra-rótulo que a vinícula sugere seis anos de reserva, ou seja, abrimos dois anos antes. Talvez por isso esta diferença! Valeu a pena, mas não chegou a ser uma experiência marcante.
Logo após (e fugindo totalmente da lógica do consumo de vinhos), resolvemos abrir um mais leve.

Sou fã da vinícula Catena, também Argentina, na região de Mendonza. Uma vinícula que já recebeu diversos prêmios e reconhecimentos internacionais. Um dos vinhos top deles é o Angélica Zapata Alta, que tenho na minha adega, mas ainda esperando o momento certo para degustar. O que experimentarmos desta vez foi um vinho da linha mais simples da vinícula, o Alamos, Pinot Noir, 2007. Excelente vinho! Pelo menos para meu paladar. Um vinho leve, que "desce" suavemente e propicia um sabor longo, bastante frutado e perfumado. Exatamente ao estilo do Pinot Noir, que é uma das minhas uvas preferidas.
O mais interessante desta vez foi poder fazer o contraste de um vinho escuro, sabor intenso, com bastante presença de tanino. De outro lado um vinho leve, claro, perfumado, baixa acidez. Quem vence? Prove, e você é quem decide!

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