domingo, 29 de agosto de 2010

Na mesa com Cordelier

Por trabalhar com marketing, muitos produtos me atraem pelas embalagens, rótulos, design, e etc. E foi neste sentido que, faz tempo, ando de olho no Cordelier. Um vinho produzido na serra gaúcha (Bento Gonçalves) e a garrafa tem seu charme. A vinícula em si já me agradava pois é uma casa de pedra muito bonita de visitar. Mas a garrafa tem uma questão muito diferenciada. Ela é “decorada” com jato de areia, o que deixa ela com cara de envelhecida. O rótulo segue o mesmo clima e reforça esta imagem. Um vinho na faixa dos R$ 25,00 no varejo.

Mas estava mesmo era na hora de provar o conteúdo. O cardápio era um churrasco feito apenas com costela de porco, minha carne preferida. E a garrafa era de um Merlot 2007. Logo ao abrirmos a garrafa, sentimos um cheiro particular. O bouquet do vinho lembrava o cheiro de suco de uva colonial. O tom também era mais escuro que o normal. O sabor do vinho foi agradável. Ficou melhor depois de uns 20 minutos aberto, baixando a acidez e permitindo sentir um gosto típico de vinhos coloniais, que lembravam aquelas bebidas que provamos quando visitamos sítios e fazendas do interior.
Uma experiência legal para quem quer beber vinho parecendo estar com a boca no barril, no meio dos plantios de uva, no meio do nada, com a mente aberta e o cheiro de mato verde… Um pouco poético demais o que acabei de escrever, mas ainda assim, vale conhecer o vinho!

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