domingo, 22 de agosto de 2010

Tannat estragado!

Domingo ensolarado, depois de um final de semana sem ter tido a oportunidade de tomar um vinho, resolvi abrir uma garrafa. Como iria tomar sozinho, escolhi uma garrafa mais simples, apenas para poder aproveitar melhor o churrasco que eu e minha esposa iríamos comer.
Optei por abrir um vinho uruguaio que havia comprado algumas semanas atrás no supermercado. É um vinho barato, na faixa de R$ 15,00 no varejo. Gosto de ter vinhos simples e baratos em casa justamente para estes momentos, onde o meu interesse é uma simples e curta experiência com a bebida.
Porém, desta vez, o escolhido permitiu uma experiência muito ruim. Não sei se o vinho é ruim mesmo, ou se estava estragado, mas meu palpite é para a segunda opção. O vinho era o Tannat Varietal 2005. O vinho já chama atenção pois ele vem com uma espécie de etiqueta presa na garrafa por um fita que é colada junto à rolha.
Logo que abri o vinho, percebi que não viria pela frente algo muito positivo. A rolha estava muito molhada (quase toda), além de rachada. Justamente por isso, era fácil quebra-la e sendo assim, com certeza já havia passado muito oxigênio para dentro da garrafa. Ao servir na taça, foi possível perceber pela cor que o vinho também não estava bom. A cor estava mais puxada para cor de terra (ou tijolo). Não tinha brilho, não lembrava uva e por instinto mesmo, é possível perceber que não é uma cor bonita. Confesso que o cheiro para mim estava ok. Não sei se ainda é a falta de conhecimento completo da minha parte, mas o cheiro não me incomodava. Resolvi provar o vinho, e... putz! Ruim mesmo! Azedo, amargo, gosto de vinagre! Não tinha como beber. Deixava um gosto na boca horrível, gosto metalizado.
Ok! Devo ter pego uma garrafa estragada! Tinha outra na minha adega e resolvi colocar fora a garrafa anterior e abrir uma nova. O que aconteceu? Tudo igual! Péssima experiência! Existe uma possibilidade do vinho ser ruim mesmo, mas prefiro acreditar que eu comprei um lote estragado. Como não guardei a nota, não tive o que fazer se não absorver o prejuízo. Por isso, já fica a dica: sempre que comprar um vinho caro, guarde a nota fiscal, você poderá precisar trocar!
Para não perder o almoço, acabei abrindo um Aurora especial, que é feito com uvas uruguaias que já escrevi aqui no blog anteriormente. Escolhi esta garrafa para não ficar apenas com má impressão do Uruguai, e desta vez a experiência foi boa!
Segue abaixo as fotos para ser analisado a rolha e a cor do vinho. Quando ver algo parecido com isso, cuidado! Você poderá estar iniciando uma má experiência com esta bebida tão empolgante!


5 comentários:

  1. Putz... quase comprei esse vinho...Essa vinícula tem uma outra garrafa de Tannat, mas mais barata..! Um tannat que eu gosto e recomendo é o Fortaleza do Seival 2006, da Miolo, custa em torno de 25 reais no supermercado (mas acho que agora só tem da safra 2009). Além desse costumo tomar o J.P. Chennet (Cabernet - Syrah 2008), já comentado aqui no site. Acho excelente!
    Parabéns pelo blog!

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  2. Gabriel, com certeza deste azar nesta compra. Já tomei desta vinícola o Malbec e o Tannat( o mesmo da etiqueta) e nunca deu problemas. Abraços.

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  3. Dúvida de iniciante: o ato de deixar o vinho "respirar" é feito por qual motivo? O que altera? abs!

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  4. Cristiano,
    Compartilho com a dica do J.P. Chenet! É um excelente custo benefício!

    Geraldo,
    Devo então ter dado azar... vamos continuar tentando! Hehe!

    Renato,
    Ao respirar, o vinho libera a sua acidez e é mais fácil sentir o sabor. Mas só é válido para vinhos envelhecidos, e tintos!

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  5. Eu tbm tive uma experiência ruim com o mesmo vinho. Estranho.

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