quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Luigi Bosca em Gramado!

Final de semana em Gramado. Hotel charmoso, temperatura agradável e uma janta pra lá de especial. Conseguimos reservar a janta exclusivamente dentro da adega do hotel. É uma adega antiga, de pedras. Cabe confortavelmente uma mesa para dois lugares, tornando o jantar em um ambiente exclusivo para o casal. Luz de velas, jazz embalando o clima e uma decisão a tomar: qual vinho vamos beber neste prazeroso momento?
Já escrevi aqui, mais de uma vez, que em bons momentos da vida, qualquer vinho já melhora suas condições de qualidade. Parece que os vinhos tornam-se mágicos e muito mais prazerosos.
Mesmo assim, fazia tempo que estava interessado em provar um Argentino muito famoso, o Luigi Bosca. E foi o que fizemos, abrimos uma garrafa Syrah, 2006. Como os pratos escolhidos por mim e pela minha esposa eram de files, tínhamos a sensação de que harmonia da janta iria se completar. E completou! O vinho é muito bom. E equilíbrio entre acidez, taninos e sabores frutados é ótimo. Nada exagerado. O que torna o vinho agradável de ser tomado. Na boca tornou-se um vinho potente, com sabor acentuado e um gosto prolongado. Não sou muito fã dos vinhos Argentinos mas este realmente surpreendeu positivamente. A garrafa acabou antes mesmo da jantar chegar a seu final.




Na sobremesa, optamos por doces que misturavam frutas e sorvete e para acompanhar, resolvemos pedir um vinho de colheita tardia. O escolhido foi o Chileno Hache 2007. O vinho passa um pouco dos limites de ser doce. Tá certo que vinhos deste tipo são mesmo doces, mas achamos o Hache doce demais. Mas ainda assim um vinho bom. O lado positivo foi o fato de ser um vinho mais leve do que a maioria dos vinhos de sobremesa, o que torna mais fácil a sua apreciação.
Fica aí as dicas de duas experiências em Gramado!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Terras de Monforte, uma excelente opção portuguesa!

Terça-feira, feriado de finados, almoço com amigos.
Este foi o cenário no qual optei por abrir uma garrafa que eu trouxe de Lisboa. Trata-se de um Terras de Monforte 2004, Escolha. A expressão "Escolha" em Portugal é como o nosso "Reserva". É um corte composto pelas uvas Trincadeira, Cabernet Sauvignon e Aragonez.
Este vinho em comprei em uma loja de especiarias e vinhos. Pedi ao proprietário que me indicasse o melhor vinho Português na sua opinião e foi neste momento que fui apresentado para o Terras de Monforte.
O vinho de fato é muito bom. Uma cor bonita, brilhante e intensa. Um perfume agradável. E no sabor o vinho surpreendeu positivamente. O equilíbrio entre acidez e taninos ajudou o vinho a ficar com um gosto extremamente atraente. Harmonizou muito bem com as carnes que estávamos comendo, pois o vinho complementou o sabor da comida e deu uma boa sensação na boca.
Vou procurar este vinho aqui no Brasil, pois não o conhecia. Para quem anda procurando um bom vinho tinto Português, não deixe de provar este!